terça-feira, 16 de outubro de 2012

Principais síndromes que acometem as vacas leiteiras no período periparto (parte I)

Uma produção de leite eficiente exige que as vacas passem pela gestação e pelo parto todo ano. Em geral, o periodo de transição (período seco e início da lactação) é desastroso para as vacas (febre do leite, cetose, retenção da placenta e deslocamento do abomaso) ocorre nas primeiras 2 semanas do pós-parto. A etiologia de muitas dessas doenças metabólicas não clinicamente evidentes nessas 2 semanas, tal como a laminite, pode ser atribuída a danos que ocorreram no início do período de lactação. Além dos distúrbios metabólicos, a grande maioria das doenças infecciosas, principalmente a mastite, além de outras enfermidades, como a doença de Johne (Paratuberculose) e a salmonelose, tornam-se clinicamente aparentes nas primeiras 2 semanas da lactação. É possível aumentar bastante o bem-estar e a lucratividade das vacas, quando se compreende os fatores responsáveis pela elevada incidência de doenças no período periparto.
Em bovinos o complexo feto-placenta e sua demanda por energia, proteína e minerais aumentam drasticamente com o decorrer da gestação.
O parto e o início da lactação impõem enormes desafios fisiológicos aos mecanismos de homeostase da vaca. Nessa revisão vamos descrever o que já se sabe e, talvez o mais importante, o que não se sabe sobre as alterações fisiológicas que ocorrem em vacas leiteiras no período periparto e sua relação com o desenvolvimento de doenças.
A cetose é diagnosticada sempre que houver níveis elevados de cetonas no sangue, na urina ou no leite da vaca. Essa doença também se caracteriza por uma redução da glicose no sangue. Durante a lactação, a quantidade de energia necessária para a manutenção dos tecidos corporais e a produção de leite supera a quantidade de energia que a vaca consegue obter da dieta, sobretudo no início da lactação, quando o consumo de matéria seca ainda é baixo. Conseqüentemente, a vaca tem de utilizar a gordura corporal como fonte de energia. Qualquer vaca em boas condições de saúde utiliza as reservas corporais no início da lactação para ajudar na produção de leite. Contudo, há um limite para a quantidade de ácidos graxos que pode ser manipulada e utilizada pelo fígado (e até certo ponto pelos outros tecidos corporais). Quando se atinge esse limite, as gorduras não são mais queimadas para fornecer energia, mas começam a se acumular nas células do fígado como triglicérides. Alguns dos ácidos graxos são convertidos em cetonas. O surgimento dessas cetonas no sangue, no leite e na urina é diagnóstico de cetose. Quando a gordura se acumula no fígado, ele reduz sua função, e uma de suas importantes funções nas vacas leiteiras é a produção de glicose.
A conclusão é que o consumo de energia não pode ser prejudicado nos dias próximos ao parto. Qualquer fator que restrinja o consumo alimentar nessa época (tal como febre do leite ou retenção da placenta) aumenta o acúmulo de gordura no fígado, o que afeta o déficit de energia da vaca e aumenta o risco de fígado gorduroso-cetose.
As vacas deveriam parir com escore da condição corporal (ECC) entre 3,25 – 3,75. As vacas com 3,25 de ECC têm maior ingestão do que as com 3,75 de ECC. Porém, uma vaca com 3,75 de ECC, que recebe um bom manejo, tem potencial para produzir mais leite.
Dois fatores protegem a vaca contra acidose ruminal no meio da lactação.
Os microrganismos do rúmen estão acostumados a dietas com alto teor de amido, o que permite o crescimento de espécies bacterianas capazes de quebrar o ácido lático. Aparentemente são necessárias 3 semanas para formar uma população de microrganismos no rúmen capazes de processar amidos – daí a recomendação comum de colocar as vacas na dieta pré-parto 3 semanas antes da parição.
A parede ruminal da vaca na metade do período de lactação possui papilas largas e compridas que se projetam no fluido ruminal. Isso aumenta a área da superfície da parede ruminal, permitindo a absorção mais rápida dos ácidos graxos voláteis produzidos durante a fermentação dos alimentos para o sangue para transporte até o fígado e outros tecidos. Um estudo sugeriu que se pode perder até 50% da área de absorção nas primeiras 7 semanas do período seco (Dirksen et al., 1985). E nesse estudo foram necessárias quase 5 semanas de exposição a dietas com alto teor de grãos para restaurar o comprimento das papilas ruminais.
Recomendação: observações sugerem que as vacas nos EUA não sofrem uma redução tão grande do comprimento das papilas ruminais – provavelmente pelo fato de que as rações para as vacas secas nos primeiros 40 dias pós-secagem tendem a incorporar pelo menos um pouco de amido (silagem de milho), de forma que o comprimento não diminui tanto, sendo adequado as vacas permanecer no piquete com ração pré-parto por 3 semanas. Entretanto, as novilhas parecem realmente se beneficiar (do ponto de vista social e nutricional) com um período maior de tempo (5 semanas) com a ração pré-parto. Recomenda-se que as vacas prenhes de gêmeos também sejam colocadas no piquete com ração pré-parto 5 semanas antes da data esperada de parição. Elas precisam de mais calorias, sendo que geralmente parem 2 semanas mais cedo! Lembre-se de que o desvio-padrão no caso da data do parto é + ou - 9 dias; portanto, garantir que 95% das vacas de um determinado rebanho recebam uma ração pré-parto por no mínimo 2 semanas antes da parição significa que deveriam começar a recebê-la 23 dias antes da data de parto prevista.
 
 
 
Fonte:
Publicado em 24/02/2006 por Dr. Jesse Goff, National Animal Disease Center, USDA-ARS, Curso novos enfoques na produção e reprodução

Um comentário:

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